Cavaco Silva vetou a Lei do Pluralismo e da não concentração dos meios de concentração social por, entre outros motivos, não colocar de parte a hipótese de, dada a actual conjuntura económica, se nacionalizar alguns OCS do país.
Não posso concordar com a nacionalização da comunicação social, o que põe em causa a liberdade de imprensa.
Mas, pensado mais friamente no assunto tratar-se-ia apenas de formalizar aquilo que já existe, também nos Açores. Falo, principalmente, da publicidade institucional, que garantidamente sustenta alguns OCS da Região, e os “fretes”, aqueles trabalhinhos chatos que os jornalistas são obrigados a fazer em troca de um spot ou uma página publicitária.
O Estado já intervém, e muito, naquele sector que se queria independente.