Tenho com a política uma relação de amor/ódio. Quanto mais a conheço mais fascinada fico e mais a odeio. Agora estou na fase do ódio e explico porquê. Ultimamente parece que as pessoas são nomeadas para os cargos não pelas suas qualidades ou grau de competência mas porque interessa a este ou aquele. Por alguma razão os políticos acham que é necessário compensar as pessoas pela quantidade de botas que lambem e pela “graxa” que dão.
Quem está atento a estas coisas da política reparou que uma determinada personalidade poderá ser indicada para um cargo público. A justificação, pelo menos aquela que foi anunciada na comunicação social, é a de que é necessário compensar uma determinada ilha porque ninguém daquela ilha está num cargo público… Ridículo, não é? Não duvido das capacidades do senhor em causa, mas se me convidassem para um cargo para compensar a falha de outros a minha resposta era um não redondo.
Estou em crer que esta fase de ódio vai levar muito tempo a passar…